A Biosolvit é uma startup de remediação ambiental, que utiliza resíduos naturais para criar produtos. A empresa desenvolveu um absorvedor orgânico de petróleo a partir do resíduo da palmeira. A ideia já é tida como a mais eficiente do mundo – de acordo com o laboratório francês Instituto Cedre.
A Biosolvit desenvolve dois tipos de soluções: Bioblue e Biogreen. No Bioblue, a startup faz produtos orgânicos para absorção de derivados de petróleo em terra ou mar, que, dentre outros diferenciais, eliminam a possibilidade da retro contaminação.
Os produtos Bioblue são orgânicos e por isso, permitem o reaproveitamento do material absorvido, o que garante aos clientes a possibilidade de ganhos adicionais bastante significativos.
Já na Biogreen, a startup reaproveita os resíduos de lavouras, como as fibras de palmeiras descartadas na produção de palmito em conserva. São alternativas ecológicas e sustentáveis, que surpreendem pela grande absorção de água e nutrientes.
O início
Com seis prêmios conquistados entre 2017 e 2018, a Biosolvit começou em quando o CEO Guilhermo Pinheiro Queiroz, analista de sistemas, resolveu reviver um antigo negócio de sua família: produção de palmito. Contudo, após visitas às fábricas, ele se espantou com o desperdício de resíduos e começou a pesquisar usos para o refugo do produto.
Então, Guilhermo criou uma forma de produzir vasos de plantas, feitos de fibra aglutinada semelhante ao xaxim, outra espécie em extinção da Mata Atlântica. Ele levou o material a uma faculdade da região e encontrou o aluno Wagner Martins – futuro cofundador e diretor comercial da Biosolvit -, que havia identificado o alto potencial absorvente da fibra de palmeira para retirar o óleo de locais afetados por vazamentos.
Juntos, eles criaram a Biosolvit, que hoje figura no ranking 100 startups to watch.