
No começo desta semana, Na última segunda-feira (6), foi aberta a edição 2020 da CES (antigo Consumer Electronics Show) que acontece desde o ano de 1967. A edição desse ano promete bastante novidade e, inclusive, mais inovadores e que não ocupem apenas o espaço entre quatro paredes, a ideia é levar toda a criatividade para o mundo externo a sala de estar.
Essa edição promete produtos curiosos, como, por exemplo, o “sex tech”, um vibrador com inteligência artificial. O produto foi desenvolvido pela startup Lora DiCarlo, que foi proibida de participar do evento do ano passado, entretanto, a CES repensou e convidou a empresa para estar na edição 2020. A Lora DiCarlo recebeu foi premiada no quesito inovação pela criação do vibrador com inteligência artificial.
Outras startups que o público verá nessa edição são as famosas foodtechs. Com destaque por suas criações, estará presente na CES 2020 a Impossible Food, que desenvolve carne à base de planta. O Impossible Burger 2.0, que faz parte do cardápio da empresa foi um dos destaques na edição do ano passado, portanto, o público pode reforçar as expectativas.
O evento também contará com a presença da gigante Apple. A empresa, que não participa da CES faz algum tempo, volta à edição 2020 com um debate envolvendo assuntos ligados a privacidade, além de apresentar com mais detalhes o HomeKit, sua linha de produtos de casa. Mas o que não será revelado, por enquanto, é o novo hardware da marca.
O Neon, projeto de inteligência artificial da Samsung também terá alguns detalhes revelados durante essa edição. Neon terá um avatar 3D fotorrealista capaz de se expressar e falar de maneira convincente.
A proposta da edição da CES 2020 é mostrar para o público que nem sempre o que sai disparado, sobrevive. O mercado é amplo, as novidades chegam a todo momento, e o que hoje parece ser inédito, amanhã vai ser substituído.
Tomemos como exemplo o streaming de música, logo que foi lançado, quem mais apareceu e se destacou foi o Unifi, criado pela empresa RealNetwork. Mesmo com todo o sucesso na época, pouco tempo depois, o Unifi foi esquecido. Quem hoje domina o programa de streaming são as plataformas Spotify e Deezer.
No ano de 2010, o que “bombava” e parecia vingar era o programa de interfaces naturais (uso de gestos em vez de pressionar botões) da Microsoft, com o Projeto Natal, que tempo depois recebeu o nome de Kinect. O Kinect estagnou em um acessório de videogame e não passou disso, não conseguiu obter todo sucesso esperado na época. Atualmente, quem lidera o segmento é a Amazon, líder no uso de interfaces naturais, seu maior sucesso, hoje, é a Alexia.
O evento teve início nesta última segunda-feira e é aberto ao público. De acordo com a equipe responsável, apesar da liberação para produtos sexuais, a CES não permitirá tecnologias ligadas a Cannabis e tabaco.