Desenvolvida pela Makani, subsidiária da Alphabet e financiada pela Royal Dutch Shell, a Pipa, teve sua primeira demonstração no Mar do Norte, a cerca de dez quilômetros da costa da Noruega.
A fim de provar sua capacidade, e mostrar que o futuro da energia eólica em alto mar pode estar no ar, a pipa de fibra de carbono levantou voo em seu primeiro teste. Em sua demonstração, ela estava unida a uma boia que flutuava a 220 metros de profundidade.
A Makani tem máquinas projetadas para altitudes elevadas que podem chegar até 500 metros. Nos primeiros meses de 2019, a empresa fechou parceria com a Shell, considerada uma das poucas empresas que trabalham voltadas para a projeção de turbinas similares a pipas.
Descrição do dispositivo
Apresenta características similares a um avião
Aproximadamente 26 metros de largura
Oito vetores giratórios que funcionam à base de vento para gerar eletricidade
Sua principal característica que se torna vantagem além de não precisar ser fixada por estruturas grandes, precisa bem menos de aço e concreto para instalação que uma turbina tradicional.
Vale lembrar que o salitro é dos maiores inimigos dos materiais, chegando a corroê-los, portanto, esta é uma conquista imensa para os seus desenvolvedores.
O presidente da Makani, Fort Felker, declarou que os testes realizados provaram que o funcionamento do seu projeto e que esse é o gigante passo à frente. Complementou dizendo que agora irão voltar a adaptar os sistemas para o ambiente marinho geral no qual pretendem comercializar.
O principal objetivo da Makani é abastecer centenas de lugares sem eletricidade por meio de sua tecnologia. A ideia desse projeto é ir além das restrições de alguns locais que não comportam turbinas eólicas convencionais em alto-mar pois o nível da água é muito profundo.