
O mercado de trabalho brasileiro criou 559.554 empregos com carteira assinada em 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia. Essa é a primeira vez, desde 2015, em que o Brasil registra um saldo positivo entre a abertura e o fechamento de empregos formais.
O resultado é o melhor para o indicador desde 2014, quando foram abertos 420,6 mil postos de trabalho com carteira assinada. O Caged é um balanço entre admissões e demissões no mercado de trabalho formal. Quando se tem mais contratações que desligamentos se considera que foram registradas aberturas de vagas formais.
Para o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, o desempenho do ano ocorreu em função da adoção de uma agenda de reformas econômicas, que corrigiram erros na política econômica cometidos no passado e geraram o saldo positivo de abertura de empregos.
Segundo as informações da pasta, o setor de serviços foi o grande vetor de crescimento do mercado formal de trabalho. Em 2018, o setor encerrou o ano com a abertura de 398,6 mil novos postos de emprego. Em seguida, o comércio teve o segundo melhor desempenho entre as atividades econômicas.
Nesse caso, foi registrado um saldo positivo de 102 mil novas vagas formais de emprego. Por fim, a agropecuária e a indústria de transformação também tiveram desempenhos positivos, com a abertura de 3,2 mil e 2,6 mil vagas formais, respectivamente. A administração pública foi o único setor que demitiu trabalhadores.
Veja abaixo os resultados:
- Construção civil: 17.957 postos
- Indústria de transformação: 2.610 empregos
- Indústria extrativa mineral: 1.473 postos formais
- Serviços industriais de utilidade pública: 7.849 vagas
- Administração pública: -4.190 empregos
- Comércio: 102.007 vagas formais
- Agropecuária: 3.245 vagas
- Serviços: 398.603 empregos